O fato é que para uma criança com surdez, é extremamente difícil quando se estabelece a oralidade como forma única de se comunicar na sociedade e assumir os papéis sociais pretendidos. Como educadores, enfrentamos o desafio de desenvolver uma prática pedagógica satisfatória na educação dos surdos. Como nas palavras de Skliar: “No processo de abordagem de outras linhas de estudo em educação, é possível que seja importante que a educação de surdos abandone suas grandes narrativas — isto é, o oralismo, a comunicação total e o bilingüismo — e também seus contrastes binários típicos — normalidade/anormalidade, surdo/ouvinte, maioria (ouvinte) /minoria (surda), oralidade/gestualidade etc.” (SKLIAR, 1999, p.47).
Assim sendo, devemos explorar as habilidades dos alunos, adotando posturas como:
Reconhecer e utilizar a Língua Brasileira de Sinais em sala de aula;
Explorar imagens e outros códigos visuais;
Utilizar caderno de registro de imagens e sinais em Libras;
Explorar a modalidade escrita da língua portuguesa;
Assim, estaremos reconhecendo o uso da língua de sinais como essencial na formação destes alunos, fazendo com que se desenvolvam e aprendam, e inserindo a discussão cultural e lingüística na educação dos sujeitos surdos.
REFERÊNCIAS:
SKLIAR, C. (Org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v.1 e v.2, 1999.
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/São Bernardo do Campo. 1º semestre de 2011 – 3a edição
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