domingo, 29 de maio de 2011

Família & Escola: uma parceria a favor da educação





O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)- Lei Federal 8.069/1990 - estabelece os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, definindo que o lugar da criança é na família, na escola e na comunidade. Essas instituições sociais, em conjunto, devem formar uma rede de proteção para a infância. Assim, escola e família devem andar de mãos dadas para que ocorra a efetivação dos direitos da criança e do adolescente previstos no ECA. Mas como os pais podem participar da vida escolar de seus filhos? Como manifestar-se criticamente quanto às atividades da escola?
A escola visa o pleno desenvolvimento de seus integrantes, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. E os pais não têm somente a obrigação de matricular seus filhos, mas também possuem um papel fundamental na formação e aprendizagem dos mesmos. De acordo com o Parágrafo único do artigo 53, capítulo IV, Título II – DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS- “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.”
Os pais, como responsáveis, devem não só colocar os seus filhos numa escola, mas participar das atividades desta, auxiliar os alunos em seus deveres e atividades diárias. Desde o início, devem participar do ensino-aprendizagem de seus filhos. Para acabar com um dos males mais prejudiciais ao desenvolvimento de nosso país, o Analfabetismo, devemos lutar para que nossas crianças aprendam primeiramente a ler, escrever e contar. Principalmente a gostar de ler. Atitudes como ler um livro com seu filho, comprar diversos livros para ele, ensinar o hábito da leitura, enriquecem significativamente a aprendizagem de seu filho. Mas só isso não basta. Os pais devem participar do cotidiano escolar, ajudando seus filhos com as lições de casa (não fazê-la, mas ajudar o seu filho a superar as dificuldades da matéria); pesquisar quando não se sabe; comunicar a escola caso seu filho apresente algum problema de saúde e/ou dificuldade com relação a aprendizagem; conversar com outros pais e professores sobre a escola e sua organização; freqüentar a escola e as reuniões realizadas; conversar com a diretoria e coordenadoria da escola; procurar saber quais são as dificuldades de seu filho e como fazer para superá-las; conhecer as propostas da escola, participar na escolha de atividades desenvolvedoras; participar das atividades que envolvam escola e comunidade; conversar com o conselho escolar; quando não concordar com algo ou houver irregularidades na estrutura escolar, procurar resolver com órgãos responsáveis... Enfim, são inúmeras as possibilidades de os pais se unirem à escola e à comunidade, para que juntos possam criar momentos e maneiras que facilitem o conhecimento e instiguem a vontade de aprender nos alunos/filhos.
Então, pais, professores, funcionários, bem como ONGs e órgãos do tipo, e toda a comunidade, juntos, podem alcançar os objetivos definidos pelo ECA, com atividades relacionadas ao contexto sócio-histórico dos alunos e suas características pessoais, com programações esportivas, culturais e de lazer, voltadas para a infância e a juventude: uma sociedade aberta e desenvolvida, com cidadãos aptos e críticos, éticos e cooperativos. Onde o analfabetismo não exista, mas sim, cidadãos evoluídos e solidários, que respeitem ao próximo e cumpram com seus direitos e deveres.






BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:


ECA, capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e
ao Lazer. Art. 53. ao 59., 5ª Ed. p. 36.



Cartilha Família na Escola. Disponível em:



Imagens disponíveis em:




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