domingo, 29 de maio de 2011

Problemas pedagógicos no cotidiano Escolar: Violência na Escola, como reverter essa situação?

Temas como a relação família-escola, a violência, orientação sexual e o ensino religioso influem, transversalmente, no cotidiano escolar. Com relação a este, existem inúmeros desafios que nós educadores temos que enfrentar, como: considerar a relação entre escola, cultura familiar e cotidiano em nossas práticas educativas, além de redimensionar a parceria escola/família nos termos dos conhecimentos compartilhados entre ambas as instituições sociais. E a violência escolar? Como lidar com este aspecto? Trata-se de um tema extremamente complexo que precisa ser enfrentado.
Discussão, agressão física, furto, humilhação, ameaça, destruição de materiais, pichação, uso de armas de fogo, uso de armas brancas (faca, estilete, punhal...), depredações, roubo, comportamento agressivo e intolerante, agressão verbal... Enfim, são inúmeros os exemplos de violência presentes no cotidiano escolar. É evidente que romper a violência escolar é um desafio para toda a equipe que trabalha na escola. Porém, não basta identificar as manifestações de violência para superá-la. Mas sim, descobrir e pesquisar quais são os motivos dessas manifestações ocorrerem.
Alguns alunos apresentam comportamento agressivo e/ou intolerante, por serem originários de família sem estrutura, onde a agressão física e verbal seja comum. Com relação ao porte de armas de fogo e armas brancas, os alunos vêem o uso destas armas como forma de exaltação, símbolo de poder e de respeito, como se desafiassem determinadas normas do convívio social. Além disso, a facilidade ao acesso destas armas, bem como de drogas e bebidas, afetam e muito no comportamento violento dos alunos. Outras causas da violência podem ser exemplificadas como: a agressividade dos próprios alunos que afeta a luta pela afirmação de sua identidade, e que não é reconhecida pelos educadores; o descaso da escola e a violência, sobretudo verbal, dos professores e funcionários contra os jovens; a influência da mídia; e a negligência da família. Assim, raízes da violência na escola encontram-se na violência no bairro, na família e em condições estruturais como a pobreza e privação, ou seja, têm origem nas formas de violência social. Nesse sentido, surge a necessidade de se restabelecer a parceria entre escola/comunidade/família, dando sentido à educação dos alunos. Com o objetivo de valorizar essa união, podem ser organizadas ações a favor do bairro, realizações de festas e atividades que possibilitem o envolvimento entre escola e família e etc.
Portanto, é necessário que professores, funcionários, alunos e família estejam juntos na luta contra a violência. Tomar medidas como: reconhecer a complexidade desse processo; desenvolver ações mediadas pela parceria escola/família; programar atitudes de ruptura do preconceito, da discriminação, do medo e do silenciamento; desenvolver abordagens criativas do tema; refletir criticamente os fatos violentos veiculados na mídia; reprimir armas, drogas e bebidas alcoólicas no cotidiano escolar, além de prevenir que novas manifestações aconteçam, rompe com as já existentes, fazendo com que ao invés de inimigos, todos ajam como parceiros na luta pelo conhecimento, pela socialização, pela democracia e pela solidariedade.











REFERÊNCIAS:
NJAINE, K.; MINAYO, M. C. S.
- Comunicação, Saúde, Educação. v.7, n.13, p.119-34, ago. 2003. Disponível em: http://
Violência na escola: identificando pistas para a prevenção. Interfacewww.interface.org.br/revista13/artigo5.pdf. Acesso em: 23 de setembro de 2008.
MEC.
Parâmetros Curriculares Nacionais – temas transversais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf. Acesso em 23 de setembro de 2008.
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/ São Bernardo do Campo, 2011.
IMAGEM DISPONÍVEL EM: http://www.ivanilson.com/2010/10/violencia-na-escola-pode-custar-us-943.html e http://informacaoagora.wordpress.com/

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