domingo, 19 de junho de 2011

Deficiências - Mário Quintana



Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco é quem não procura ser feliz com aquilo que possui.

Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

Paralitico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

Diabético é quem não consegue ser doce.

Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.


IMAGEM DISPONIVEL EM:

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Socialização e Violência Simbólica



Hoje em dia houve um avanço por parte da escola na socialização das novas gerações não digo que possamos alcançar á socialização da forma ideal; mas tanto as redes públicas como privadas, percebem a importância da socialização dos alunos frente á realidade social do país, das cidades e especialmente do local onde as escolas estão inseridas; agora, o processo dessa socialização é que nem sempre acontece com eficácia. Os professores devem despertar em seus alunos a perspectiva critica frente ao ensino-aprendizagem e sua dimensão social, política e também oferecer atividades que levem os alunos a entender as divisões de classe e a desordem social que vivemos hoje.Se o professor não ficar atento poderá ocorrer a violência simbólica entre escola para com o aluno/a, da escola para com o/a professor/a, da professor/a para com o aluno/a e do aluno/a para com a professora/o. Muitas vezes o/a aluno/a têm dificuldades para compreender o que se está sendo passado, por falta de similaridade com sua realidade, com as imposições curriculares muitas vezes poderão gerar uma violência, contudo, o docente sabe também da importância do currículo; o qual o mesmo deveria ser adequado a cada realidade, existem escolas que realizam essas adaptações na prática (não no papel). Como estamos falando de violência simbólica não podemos deixar de citar o que ela significa segundo Pierre Bourdie ela ocorre quando a “classe que domina economicamente impõe sua cultura aos dominados”; esse processo se torna real na escola, com a contribuição da institucionalização da mesma e também de sua hierarquização; quando o/a professor passa a reproduzir o conhecimento que advém das classes dominantes e passa moldar em seus alunos características oriundas dessa cultura.
O qual se adéqua muito bem ao pensamento de Florestan Fernandes, quando o mesmo nos traz a reflexão de que existe uma grande diferença entre educador e instrutor; o educador é um formador, enquanto o instrutor apenas transmite o conhecimento da cultura dominante; com isso temos uma instrução que é violenta por si só; ou seja, o não respeitar o/a aluno/a como alguém que faz parte do processo da construção do conhecimento; não perceber o/a aluno/a como alguém que também pode trazer conhecimento ao professor/a; esse tipo de educação é impositiva (no sentido de imposição de algo).
Não é fácil trazer uma solução para essa realidade, visto que temos como violência simbólica, o machismo e racismo, arraigados em nossa cultura; a pergunta poderia ser então: Como vencer a cultura? Ou como mudar a cultura? Não podemos perder de vista os processos de dês-construção e construção de novos valores. Leva tempo, trabalho, disposição e paciência. Tudo poderá começar no processo de capacitação e formação dos/as professores/as que devem se perceber como parte de um processo de construção de conhecimento e não como alguém que simplesmente transmite conhecimento; alguém que também é humilde para reconhecer que o aprendizado é contínuo e se dá também no contato com o/a aluno/a. Quando isto ocorre o/a professor/a passa a enxergar seu aluno como parceiro, alguém que pode e vai contribuir na sua formação; isso requer muita disposição e dês-construção do ser professor/a como alguém que exerce autoridade imposta e não conquistada; isso requer também que os/as alunos/as passem a enxergar o/a professor/a como alguém próximo e acessível. Concluindo, isso depende de disposição de relacionamento (vínculo também afetivo) e amizade (capacidade de dar e receber).




Referências Bibliográficas
pt.shvoong.com › Ciências Sociais –
www.efdeportes.com/.../recreacao-e-socializacao-no-ambito-escolar.htm ateupraticante.blogspot.com/.../o-que-violencia-simbolica.html -
www.scielo.br/pdf/ea/v10n26/v10n26a13.pdf -

Site Dessa Imagem
Violência nas escolas
artigosdehistoria.blogspot.com

domingo, 5 de junho de 2011

O uso da Língua Brasileira de Sinais no cotidiano escolar





Historicamente falando, a utilização de sinais para interação humana surgiu nas comunidades pré-históricas como uma das primeiras formas de comunicação. Nas palavras da Professora Lúcia Reily: “Vygotsky (1987-1934) escreveu que os homens pré-históricos trocaram a comunicação gestual pela comunicação oral, pela palavra, quando começaram a utilizar ferramentas; trabalhando, com as mãos ocupadas, precisaram inventar uma alternativa para dialogar. Essa idéia ressalta a naturalidade da interação pela linguagem das mãos e, de certa forma, explica por que o movimento contrário (da linguagem oral para a gestual) é um processo reinventado na história dos grupos sociais com tanta freqüência, quando a situação exige” (REILY, 2004, p.113).
A partir do século XX, a Língua de sinais passa a receber status de língua. Como qualquer outra língua, ela também possui regionalismos, o que a legitima ainda mais como língua. Para que ocorra a efetiva inclusão educacional das crianças com surdez, é preciso que se estabeleça e reconheça a cultura social destes alunos como peça fundamental na construção do conhecimento. Assim, é imprescindível que se utilize as Línguas de sinais nas atividades de ensino-aprendizagem, pois cada país possui a sua própria língua de sinais, que sofre as influências da cultura nacional.
Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Estas são formadas por diversos níveis lingüísticos, como: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico. Assim, uma pessoa que entra em contato com uma língua de sinais, pode aprender outra língua, discutir temas sociais, políticos, e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.
Originada da língua de sinais Francesa, no ano de 2002, foi reconhecida a Língua Brasileira de Sinais – Libras: “Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras, a forma de comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil” (LEI 10436/2002, art.1º, Parágrafo único).
Para conversar em LIBRAS, não basta apenas conhecer os sinais de forma solta. É necessário conhecer a sua estrutura gramatical, combinando-os em frases. O alfabeto manual, utilizado na datilologia, é um recurso fundamental utilizado quando não existe um sinal correspondente ao verbete português – como nos nomes e endereços. Por Datilogia, entende-se: recurso de comunicação com os surdos, em que se soletram as palavras usando o alfabeto manual.



Então, o que significa reconhecer a língua de sinais ?



É preciso que se reconheça o direito que as crianças com surdez têm de fazer o uso de sua primeira língua (Libras), durante o processo de aprendizagem. Considerando o sistema educacional atual, o reconhecimento da Libras traz conseqüências imediatas para a sociedade brasileira. Nas palavras de Skliar, “pôr a língua de sinais ao alcance do todos os surdos deve ser o princípio de uma política lingüística, a partir da qual se pode sustentar um projeto educacional mais amplo” (SKLIAR, 2005, p.27)
Além disso, a participação e cooperação dos pais nesse processo é fundamental. De acordo com a fonoaudióloga Sandra Refina Leite, é fundamental que a criança desenvolva habilidades visuais para se sentir incluída socialmente: “Aos pais cabe a tarefa de apresentar o mundo à criança, nomear pessoas e coisas, para que ela entenda a complexidade do mundo, e possa interagir sempre”.


Portanto, precisamos vencer os preconceitos relacionados à língua de sinais, estabelecendo-a como chave mestra na efetiva inclusão dos alunos com surdez, valorizando o contexto sócio-cultural desses aprendizes, respeitando a especificidade lingüística deles, e unindo mais uma vez escola/família/comunidade, para que possamos superar barreiras, acabar com a exclusão, e construir novos conhecimentos, numa verdadeira educação inclusiva.


REFERÊNCIAS:
Portal de Libras: http://www.libras.org.br/libras.php
REILY, Lúcia. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas: Papirus, 2004.
SKLIAR,Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005.
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/São Bernardo do Campo. 1º semestre de 2011 – 3a edição
Lei de Libras, nº 10436/02:




Entrevista com a fonoaudióloga Sandra Refina Leite:


Educando crianças com Surdez: Como eliminar as barreiras impostas aos surdos no meio escolar?

Para que possamos superar o desafio de se educar crianças com surdez, precisamos, em primeiro lugar, superar a visão clinica destes sujeitos (deficientes auditivos) e superarmos o modelo oralista da educação (surdo tem que falar), para que então, seja possível estabelecer o bilingüismo na educação destes sujeitos. A proposta bilingüista estabelece o ensino aprendizagem em duas línguas: Libras e Língua portuguesa escrita.
O fato é que para uma criança com surdez, é extremamente difícil quando se estabelece a oralidade como forma única de se comunicar na sociedade e assumir os papéis sociais pretendidos. Como educadores, enfrentamos o desafio de desenvolver uma prática pedagógica satisfatória na educação dos surdos. Como nas palavras de Skliar: “No processo de abordagem de outras linhas de estudo em educação, é possível que seja importante que a educação de surdos abandone suas grandes narrativas — isto é, o oralismo, a comunicação total e o bilingüismo — e também seus contrastes binários típicos — normalidade/anormalidade, surdo/ouvinte, maioria (ouvinte) /minoria (surda), oralidade/gestualidade etc.” (SKLIAR, 1999, p.47).
Assim sendo, devemos explorar as habilidades dos alunos, adotando posturas como:


Reconhecer e utilizar a Língua Brasileira de Sinais em sala de aula;
Explorar imagens e outros códigos visuais;
Utilizar caderno de registro de imagens e sinais em Libras;
Explorar a modalidade escrita da língua portuguesa;



Assim, estaremos reconhecendo o uso da língua de sinais como essencial na formação destes alunos, fazendo com que se desenvolvam e aprendam, e inserindo a discussão cultural e lingüística na educação dos sujeitos surdos.


REFERÊNCIAS:
SKLIAR, C. (Org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, v.1 e v.2, 1999.
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/São Bernardo do Campo. 1º semestre de 2011 – 3a edição


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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Formação do adulto Humano, Íntegro e com Moral



Toda criança necessita primeiramente é ter autoridade para decidir suas escolhas no qual sente que seja melhor para ela, visto isso, podemos dizer que ela precisa ser acompanhada, precisa de dedicação exclusiva a essa criança para cultivar amizades e conseguir estar presente em suas pequenas dificuldades. Agindo assim ma ela se sentirá com segurança para inovar e viver uma vida repleta de experiências prazerosas e belas dentro da sua verdade.
Quando os responsáveis olham para essa criança neste ciclo e não percebem a responsabilidade suficiente para delegar a autoridade em decisões do dia a dia, causa um dos maiores erros na educação, a criança se torna impedida de vivenciar e assumir as conseqüências da sua decisão.
A criança tem a necessidade de vivenciar a manifestação da vontade nas opções que surgem e ela decidir o conjunto de pensar, sentir e fazer partindo de sua própria decisão que proporcionará a formação de uma personalidade forte e íntegra.

Referencias Bibliográficas:
http://marciaakahoshi.blogspot.com/
auribertoeternochocalheiro.blogspot.com

terça-feira, 31 de maio de 2011

Tempos e Espaços Escolares: como organizar?


A organização dos tempos e espaços escolares vem sido discutida há muitos anos. Antes mesmo de se falar em ciclos e progressão continuada, o ingresso nas escolas públicas era absolutamente seletivo. Os freqüentadores eram pertencentes às camadas mais altas da sociedade, eram os mais favorecidos economicamente, mas também culturalmente, por exemplo: a realização dos exames de admissão para ingresso no antigo ginásio. Para estudar, os alunos precisavam possuir, como nas palavras de Pierre Bordieu, citadas pelo Prof. João Cardoso na tele aula do dia 25/05, “um bom capital cultural”.
Com a Constituição de 1988, foi estabelecido o ensino obrigatório para todos. Com isso, ocorre a ruptura com a organização seriada de ensino. A partir daí, se iniciam os debates de qual a melhor forma de se organizar os currículos. Os Estados de SP, MG e PR começaram a introduzir a reorganização do Ensino Fundamental em ciclos. Como exemplo, podemos citar a implantação do ciclo básico de dois anos em São Paulo, no qual se pretendia, nesse período, alfabetizar as crianças. Acontecimentos como este, revestem-se de sentido pedagógico e político de confrontação com formas anteriores de organização escolar.
O sistema de ciclos tem base no regime de progressão continuada, uma perspectiva pedagógica em que a vida escolar e o currículo são assumidos e trabalhados em dimensões de tempo mais flexíveis. Nos ciclos, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, a avaliação deve ser feita no dia-a-dia da aprendizagem, de diversas formas, incorporando-se à educação formal a experiência de vida trazida pelo aluno do seu universo familiar e social. Nesse mesmo sistema, o ensino fundamental possui dois ciclos: um de primeira à quarta série e outro de quinta à oitava.
De acordo com Freitas, os ciclos proporcionam redefinição de tempos e espaços da escola, enquanto a progressão continuada é instrumental – destina-se a viabilizar o fluxo de alunos e tentar melhorar sua aprendizagem com medidas de apoios


Mas afinal, como a Escola deve ser organizada?

Mudanças em educação demandam tempo. Para que haja reformas na organização de espaços realmente satisfatórias, é preciso que primeiramente, haja uma socialização entre integrantes da escola, pesquisadores, educadores e um olhar atento tanto no futuro, quanto no passado histórico deste tema.
Devemos estar preparados e lutar para uma nova organização, onde o professor seja valorizado, os alunos sejam respeitados e estimulados, e haja constante parceria entre comunidade e educação formal, não-formal e informal. O que se busca é um ambiente acolhedor onde seja possível a entrada e formação de alunos, com tempos e espaços organizados da melhor forma possível, permitindo que todos possam aprender, evoluir e desenvolver-se. Queremos uma escola onde haja justiça, cidadania, ética, cooperação, igualdade e aprendizado, todos interligados.



REFERENCIAS:
Ciclos, Seriação e Avaliação: Confronto de lógicas – Luís Carlos de Freitas – Ed. Moderna São Paulo,2003.
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/São Bernardo do Campo, 2011.
Links:
http://metodistasp.eduead.com.br/eduead/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=26553
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=63
Constituição de 1988, disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
Lei de Diretrizes e Bases, disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm


IMAGENS DISPONIVEIS EM:

http://servicosocialescolar.blogspot.com/

A Escola organizada em ciclos

Comentário crítico, a partir da intervenção do Prof. Dr. João
Cardoso Palma Filho.


De acordo com os comentários realizados pelo Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho, secretário-adjunto da Educação do Estado de São Paulo, sobre o segmento do ensino fundamental, pode-se entender que:
Ainda precisamos de uma longa caminhada para que haja uma inclusão real. Com a constituição de 1988 a universalização do ingresso nas escolas foi estabelecida. Porém, ainda enfrentamos desafios também encontrados nos outros sistemas de organização de espaços e tempo, como: crianças que chegam a 5ª e 6ª série sem um domínio razoável da língua portuguesa; crianças que saem da escola porque precisam trabalhar ou porque se envolvem com drogas e violência... Então, como organizar a escola?
Os professores alfabetizadores precisam ser valorizados, pois esta é uma fase de extrema importância para o desenvolvimento humano;
Programa permanente de formação continuada;
Materiais pedagógicos adequados;
Sistema de Supervisão que funcione;
Professor com remuneração condigna;
Plano de carreira adequado;
Oportunidades de aperfeiçoamento profissional e etc.
Enfim, para o Prof. João Cardoso, a questão não é a efetivação dos sistemas de Ciclos, progressão continuada, ou seriação. A questão fundamental é garantir que o ensino seja universal, pois os alunos são diferentes e possuem ritmos diferentes de aprendizagem. É preciso que se estabeleça alguma forma de reforço, de recuperação a partir do momento em que apresentam dificuldade, para que possam prosseguir nos estudos e desenvolver-se cognitiva e afetivamente.



Comentário crítico a partir da intervenção da Profª. Dra. Elba
Siqueira de Sá Barreto


“Sempre que o propósito da organização em ciclos não ocupa um lugar central nas políticas de educação, ele perde em parte a sua condição potencial de desafiar as velhas estruturas excludentes e toca apenas de maneira superficial na cultura escolar.” (BARRETO,2004)
Para a autora, as implantações de reformas em redes escolares grandes provavelmente serão mais complexas do que em redes pequenas. Segundo ela, o que se observa no Brasil é que as formulações sobre ciclos se enriquecem umas com as outras, o que tende a proliferar à medida que a adoção dos ciclos assume foros de política nacional.
O que este artigo deixa claro, é que os ciclos como uma forma de organização da escola e de desenvolvimento do currículo, sob uma perspectiva democrática e inclusiva, está em vias de ser construído. Nesse processo de construção encontram-se envolvidos os formuladores de políticas, os educadores e alunos que os criam e recriam no cotidiano da escola, a comunidade escolar e os estudiosos do assunto.
Portanto, deve haver uma união entre os que estão diretamente envolvidos com a escola, os dirigentes e os pesquisadores do assunto, pois juntos, alcançarão o tão sonhado ensino democrático e universal subjacente à reorganização deste em ciclos, tornando a Escola um espaço de igualdade e cidadania.

REFERENCIAS:

Estudos sobre ciclos e progressão escolar no Brasil: uma revisão,
de Elba Siqueira de Sá Barretto e Sandra Zákia Sousa.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022004000100003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt


"A escola organizada em ciclos: concepções e
contradições". Disponível em:
http://metodistasp.eduead.com.br/eduead/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=29860

Teleaula com a Professora: Profª. Drª. Marília C. G. Duran "Organização dos tempos escolares no ensino fundamental: séries e ciclos."
Disponível em:
http://metodistasp.eduead.com.br/eduead/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=26553

CHEGA DE VIOLÊNCIA


Não há como falar de violência escolar sem comentar a desigualdade social em que vivemos, onde é triste vermos que as crianças desde muito pequenas percebem que vivemos em uma sociedade totalmente “CAPITALISTA”, um ambiente que prioriza “O TER”, e ignora O CONHECER, O RESPEITO MÚTUO, A BOA ÍNDOLE, A RELIGIÃO (independente da qual), ou seja, “O SER” está sendo deixado em segundo plano. Devido à sociedade capitalista, as crianças estão sendo criadas (e não educadas) pelas empregadas, pelas EMEIs, e em alguns casos pior ainda, pelas ruas. Como para tudo existe uma conseqüência, neste caso podemos perceber o crescimento da violência, em todas as esferas. Um pouco deste aumento podemos dizer que é resultado de dar mais valor ao ter do que do ser. O aumento é tão assustador que uma das maiores preocupações dos Governos está sendo em como combater a insegurança que todos estão sentindo, em todos os lugares.
A violência está tão grave a ponto de prejudicar a Escola. Quase todo o dia é possível observar, tanto pela mídia escrita quanto pela fala, algum tipo de violência escolar, como entre: aluno/aluno, aluno/professor, aluno/funcionário e etc. Mas não é por estar se transformando em algo cotidiano que devemos nos conformar, ficarmos calados, muito pelo contrário. Sabemos que é necessário que ocorra uma mudança nos paradigmas escolares. Essa mudança é necessária, pois são muitos os fatores que prejudicam o meio escolar, como por exemplo: a desigualdade social. Crianças que vivem em situação de miséria têm uma grande tendência em se transformar numa pessoa embrutecida, de acordo com ABRAMOVAY (1999), pelo fato de elas estarem numa posição secundária na sociedade e de possuir menos possibilidades de trabalho, estudo e consumo, porque além de serem pobres se sentem maltratados, vistos como diferentes e inferiores. Por essa razão, as percepções que têm sobre os jovens endinheirados são muito violentas e repletas de ódio..."A escola e a família, juntamente com toda a comunidade pode não conseguir acabar com a desigualdade social, e não é só ela que leva o aumento da violência, pois ela é somente um dos fatores, não é a única culpada”. Isto é tão real que pode se notar a violência em locais de classe alta, em escolas particulares, não somente nas públicas.
Mas, juntos, podemos mudar este rumo. Devemos mudar o modo de pensar e de agir destas crianças e adolescentes. Para que esta mudança ocorra, basta começar a estimular o lado tolerante, o respeito, a solidariedade e o companheirismo, pois quando estes sentimentos se tornam ausentes na vida humana, é dado lugar ao individualismo. Para vencer uma conduta egocêntrica, a união entre família, escola e comunidade é essencial, pois faz com que a realidade sociocultural de cada indivíduo seja respeitada, e assim, todos possam conseguir entrar em um contexto, vencendo a tão temida violência escolar.



REFERÊNCIAS CONSULTADAS:

ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais.
http://www.recantodasletras.com.br/discursos
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/ São Bernardo do Campo, 2011

domingo, 29 de maio de 2011

Problemas pedagógicos no cotidiano Escolar: Violência na Escola, como reverter essa situação?

Temas como a relação família-escola, a violência, orientação sexual e o ensino religioso influem, transversalmente, no cotidiano escolar. Com relação a este, existem inúmeros desafios que nós educadores temos que enfrentar, como: considerar a relação entre escola, cultura familiar e cotidiano em nossas práticas educativas, além de redimensionar a parceria escola/família nos termos dos conhecimentos compartilhados entre ambas as instituições sociais. E a violência escolar? Como lidar com este aspecto? Trata-se de um tema extremamente complexo que precisa ser enfrentado.
Discussão, agressão física, furto, humilhação, ameaça, destruição de materiais, pichação, uso de armas de fogo, uso de armas brancas (faca, estilete, punhal...), depredações, roubo, comportamento agressivo e intolerante, agressão verbal... Enfim, são inúmeros os exemplos de violência presentes no cotidiano escolar. É evidente que romper a violência escolar é um desafio para toda a equipe que trabalha na escola. Porém, não basta identificar as manifestações de violência para superá-la. Mas sim, descobrir e pesquisar quais são os motivos dessas manifestações ocorrerem.
Alguns alunos apresentam comportamento agressivo e/ou intolerante, por serem originários de família sem estrutura, onde a agressão física e verbal seja comum. Com relação ao porte de armas de fogo e armas brancas, os alunos vêem o uso destas armas como forma de exaltação, símbolo de poder e de respeito, como se desafiassem determinadas normas do convívio social. Além disso, a facilidade ao acesso destas armas, bem como de drogas e bebidas, afetam e muito no comportamento violento dos alunos. Outras causas da violência podem ser exemplificadas como: a agressividade dos próprios alunos que afeta a luta pela afirmação de sua identidade, e que não é reconhecida pelos educadores; o descaso da escola e a violência, sobretudo verbal, dos professores e funcionários contra os jovens; a influência da mídia; e a negligência da família. Assim, raízes da violência na escola encontram-se na violência no bairro, na família e em condições estruturais como a pobreza e privação, ou seja, têm origem nas formas de violência social. Nesse sentido, surge a necessidade de se restabelecer a parceria entre escola/comunidade/família, dando sentido à educação dos alunos. Com o objetivo de valorizar essa união, podem ser organizadas ações a favor do bairro, realizações de festas e atividades que possibilitem o envolvimento entre escola e família e etc.
Portanto, é necessário que professores, funcionários, alunos e família estejam juntos na luta contra a violência. Tomar medidas como: reconhecer a complexidade desse processo; desenvolver ações mediadas pela parceria escola/família; programar atitudes de ruptura do preconceito, da discriminação, do medo e do silenciamento; desenvolver abordagens criativas do tema; refletir criticamente os fatos violentos veiculados na mídia; reprimir armas, drogas e bebidas alcoólicas no cotidiano escolar, além de prevenir que novas manifestações aconteçam, rompe com as já existentes, fazendo com que ao invés de inimigos, todos ajam como parceiros na luta pelo conhecimento, pela socialização, pela democracia e pela solidariedade.











REFERÊNCIAS:
NJAINE, K.; MINAYO, M. C. S.
- Comunicação, Saúde, Educação. v.7, n.13, p.119-34, ago. 2003. Disponível em: http://
Violência na escola: identificando pistas para a prevenção. Interfacewww.interface.org.br/revista13/artigo5.pdf. Acesso em: 23 de setembro de 2008.
MEC.
Parâmetros Curriculares Nacionais – temas transversais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf. Acesso em 23 de setembro de 2008.
Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. Universidade Metodista de São Paulo/ São Bernardo do Campo, 2011.
IMAGEM DISPONÍVEL EM: http://www.ivanilson.com/2010/10/violencia-na-escola-pode-custar-us-943.html e http://informacaoagora.wordpress.com/

Família & Escola: uma parceria a favor da educação





O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)- Lei Federal 8.069/1990 - estabelece os direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, definindo que o lugar da criança é na família, na escola e na comunidade. Essas instituições sociais, em conjunto, devem formar uma rede de proteção para a infância. Assim, escola e família devem andar de mãos dadas para que ocorra a efetivação dos direitos da criança e do adolescente previstos no ECA. Mas como os pais podem participar da vida escolar de seus filhos? Como manifestar-se criticamente quanto às atividades da escola?
A escola visa o pleno desenvolvimento de seus integrantes, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. E os pais não têm somente a obrigação de matricular seus filhos, mas também possuem um papel fundamental na formação e aprendizagem dos mesmos. De acordo com o Parágrafo único do artigo 53, capítulo IV, Título II – DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS- “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.”
Os pais, como responsáveis, devem não só colocar os seus filhos numa escola, mas participar das atividades desta, auxiliar os alunos em seus deveres e atividades diárias. Desde o início, devem participar do ensino-aprendizagem de seus filhos. Para acabar com um dos males mais prejudiciais ao desenvolvimento de nosso país, o Analfabetismo, devemos lutar para que nossas crianças aprendam primeiramente a ler, escrever e contar. Principalmente a gostar de ler. Atitudes como ler um livro com seu filho, comprar diversos livros para ele, ensinar o hábito da leitura, enriquecem significativamente a aprendizagem de seu filho. Mas só isso não basta. Os pais devem participar do cotidiano escolar, ajudando seus filhos com as lições de casa (não fazê-la, mas ajudar o seu filho a superar as dificuldades da matéria); pesquisar quando não se sabe; comunicar a escola caso seu filho apresente algum problema de saúde e/ou dificuldade com relação a aprendizagem; conversar com outros pais e professores sobre a escola e sua organização; freqüentar a escola e as reuniões realizadas; conversar com a diretoria e coordenadoria da escola; procurar saber quais são as dificuldades de seu filho e como fazer para superá-las; conhecer as propostas da escola, participar na escolha de atividades desenvolvedoras; participar das atividades que envolvam escola e comunidade; conversar com o conselho escolar; quando não concordar com algo ou houver irregularidades na estrutura escolar, procurar resolver com órgãos responsáveis... Enfim, são inúmeras as possibilidades de os pais se unirem à escola e à comunidade, para que juntos possam criar momentos e maneiras que facilitem o conhecimento e instiguem a vontade de aprender nos alunos/filhos.
Então, pais, professores, funcionários, bem como ONGs e órgãos do tipo, e toda a comunidade, juntos, podem alcançar os objetivos definidos pelo ECA, com atividades relacionadas ao contexto sócio-histórico dos alunos e suas características pessoais, com programações esportivas, culturais e de lazer, voltadas para a infância e a juventude: uma sociedade aberta e desenvolvida, com cidadãos aptos e críticos, éticos e cooperativos. Onde o analfabetismo não exista, mas sim, cidadãos evoluídos e solidários, que respeitem ao próximo e cumpram com seus direitos e deveres.






BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:


ECA, capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e
ao Lazer. Art. 53. ao 59., 5ª Ed. p. 36.



Cartilha Família na Escola. Disponível em:



Imagens disponíveis em:




O Contexto da prática pedagógica e o contexto sócio-histórico dos alunos


Podemos começar falando da insegurança dos professores com o comprometimento do processo ensino-aprendizagem de forma que é necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o profissional passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno. A aprendizagem escolar no Brasil, está a serviço de uma pedagogia dominante que, podendo ser identificado como modelo social liberal conservador. A sociedade prevê e garante aos cidadãos os direitos de igualdade e liberdade perante a lei. Cada indivíduo pode e deve, com seu próprio esforço, livremente, contando com a formalidade da lei, buscar sua auto-realização pessoal.
Fazendo uso de novas tecnologias de informação e de comunicação no processo educativo sob a perspectiva construtivista, apontamos desafios para a elaboração de materiais didáticos e para a prática pedagógica. Devemos entender também que a pratica pedagógica é incluída a formação continuada do professor devendo aprimorar a teorias das tendências pedagógicas buscando soluções para os problemas que enfrentam em sala de aula, classificando uma a uma buscando melhor desempenho acadêmico, seguindo uma linha atenta que permite avaliar sua competência e habilidade, procurando agir com eficiência e qualidade de atuação, as intenções ou tendências pedagógicas são referências norteadoras da prática educativa
Atentando ao contexto sócio-histórico do aluno, a pedagogia que percebe o aluno como sujeito ativo de sua interpretação, vendo ele de maneira única, mas com capacidade de produzir conhecimento fazendo assim com que o aluno se torne um aluno/leitor fazendo uso da leitura em todas as situações de interação modificando pensamento de que a leitura é decodificação de códigos gráficos. Com isso, será possível entender os diferentes tipos de linguagem que circula na sociedade.
Visto que as práticas de leituras precisam fazer com que esse aluno/leitor transforme seu pensamento e melhorando sua criticidade como indivíduo. Ou seja, de nada adianta promover leituras pelas quais não permitirão que o leitor crie e recrie seu significado, as ações sociais e o seu posicionamento. A partir disso o professor deve formar leitores questionadores, capazes de se situar conscientemente no contexto social e, ao mesmo tempo, capazes de acionar processos de leitura, praticados e aprendidos na escola, no sentido de participar do processo interativo de comunicação.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbR9AY4u7TkjBeo5yIESQtqGfp4rPG5WwlL2ViMx0fM3o4jB8Is0YXp-Ic67MHmKdaTBtE-AREo11V17Rf8U3AD1I5vkaR7gQWMQpAiwynFozW1LAaeiGRZHHDE0q8AjXVT6alfzy6YnU/s400/Picasa14.jpg
http://www.ufsm.br/lec/01_00/DelcioL&C3.htm
http://meuartigo.brasilescola.com/pedagogia/a-pratica-pedagogica-educacao-atual.htm
http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_20588/artigo_sobre_a_leitura_no_contexto_escolar

sábado, 28 de maio de 2011

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO EM ACOES PEDAGÓGICAS


O processo de planejamento participativo da unidade escolar se inicia com dialogo para se conseguir democracia e comprometimento dos interesses da maioria da população, o interesse coletivo tem grande importância para uma boa qualidade de ensino, participação essa que é necessária a participação de professores, dos funcionários, dos alunos, dos pais e comunidade onde a escola estiver inserida.
Existem vários fatores que interferem no processo pedagógico e comprometem a qualidade de ensino, mas para um bom funcionamento, a escola precisa planejar ações e acompanhar a execução do plano de ação proposto, isso pode ser executado é uma questão de gestão do trabalho pedagógico. Podemos ver que se tivermos equipe pedagógica e professores da escola pública de educação básica, mantendo uma pesquisa qualitativa, teremos a proposta pedagógica realizada que contribui para um melhor resultado na aprendizagem, tendo em vista a qualidade de ensino na escola pública.
Após esse processo pedagógico entende-se que a construção do conhecimento pode ajudar o educador em seu trabalho, conhecer como se da o conhecimento no processo pedagógico possibilita o professor aumentar sua competência fazendo com que seu trabalho se torne mais efetivo, digno e realizador no sentido de favorecer o desenvolvimento profissional do aluno e sua própria condição intelectual.
Vimos à importância da participação da família no desenvolvimento escolar da criança, ela é a base essencial e quando eles se interessam pela educação de seus filhos os alunos sentem uma maior motivação e desenvolvem atitudes positivas em relação à aprendizagem.
Avaliar a produtividade neste contexto, não é simplesmente atribuir notas é sim a avaliacao do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno, direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e aprendizagem, melhor abordagem pedagógica essa avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de regulações constantes.

Referencia Bibliográficas:
http://www.fclar.unesp.br/publicacoes/revista/gestao.html
http://www.ceap.br/artigos/ART13022011152018.pdf
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2480-8.pdf
http://www.franca.unesp.br/oep/Eixo%203%20-%20Tema%201.pdf
http://www.gestiopolis.com/Canales4/ger/avaliacao.htm
http://www.pedagogiaaopedaletra.com/wp-content/uploads/2010/12/planejamento_-150x150.jpg

A Inclusão e o Preconceito a Diversidade, Vamos Mudar Este Quadro!


Já se passaram mais de 20 anos da promulgação da Constituição que prevê “Igualdade de Condições para Acesso e Permanência na Escola”, na educação contemporânea em menor quantidade mas infelizmente ainda é grande o palco do preconceito,seja na educação ou em outras esferas, como por exemplo na diversidades culturais(à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura que refere a crenças,comportamento,valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade) ou no que tange a questão de pessoas com diversidades culturais(à variedade e convivência de idéias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente. Cultura que refere a crenças,comportamento,valores, instituições, regras morais que permeiam e "preenchem" a sociedade), pessoas especiais (portadoras de síndrome de down, deficiências físicas ou mentais).
Nesta poucas linhas vou me ater em comentar a respeito da inclusão de sujeitos especiais, no qual o preconceito faz que muitas pessoas ainda achem que elas não conseguem aprender e por este motivo as devem deixar de lado, pensam que as mesmas devem ficar só brincando para passar o tempo, e infelizmente não só o quadro de funcionários das escolas que pensam desta forma , é muito triste saber que muitos pais, de outras crianças tidas como normais não aceitam seus filhos se relacionando com crianças especiais, chegam a chamá-las de “crianças retardadas”, e por este motivo devem ficar bem longe de seus filhos. A inclusão apesar de ser garantido por lei ainda continua sofrendo com preconceitos por grande parte da sociedade, isto se deve a dificuldade que muitas pessoas têm de conviver e aceitar o diferente, com o que é socialmente considerado normal, em várias pesquisas foi descoberto que até mesmo os familiares demoram a aceitar a situação, a aceitação só começa a partir que se informam sobre o problema que esta criança tem e que ela vai poder se desenvolver, basta que ela seja motivada.
Não podemos esquecer que a escola tem um papel muito importante para mudar este quadro e erradicar qualquer forma de preconceitos, pois a partir da escola podemos transmitir princípios, valores que poderão mudar uma futura sociedade, formar sujeitos que não tenham dificuldades de conviver com o diferente.Não basta que as escolas cumpram com a lei somente matriculando as crianças especiais, precisa-se que se envolvam com a causa, de condições para que elas desenvolvam-se, sabemos que não existe nenhuma cartilha ou manual de instrução onde nos diz como lidar com crianças especiais, mas sabemos que é indispensável que a equipe escolar(do porteiro ao diretor) una-se para lutar em prol da aprendizagem de todos, mostrar para os alunos e seus familiares que a inclusão é muito importante e benéfico a todos, pois no convívio com o diferente elas exercitaram a tolerância e o respeito, já é nítidos, e notório que a inclusão despertou nas crianças o senso de responsabilidades pelo bem estar de todos, como por exemplo um fato cotidiano que ocorre na escola EMEF João XXIII, em São Paulo onde existe vários caso de deficiência visual, quando está criança com baixa visão é auxiliada por um/a colega de sala no andamento das atividades de leitura e escrita, a atitude desta aluna ao auxiliar a/ao amiga/o mostra que a inclusão desperta a solidariedade e cooperação do sujeito,e uma melhor aprendizagem em ambas as partes, este é apenas um entre tantos exemplos que podem ser observado no dia a dia das aulas. O professor deve contar com profissionais especialistas para trabalhar com a inclusão, mas também deve mostrar para os outros alunos que o auxilio deles juntamente com esta criança especial é indispensável para o bom andamento das aulas e aprendizados de todos,ou seja todos aprendem a trabalhar em conjunto, em sociedade, e que os seres humanos sempre aprendem uns com os outros e precisam uns dos outros para viver e construir um mundo melhor.

Referência bibliográficas:

PT.wikipedia.org/wiki/diversidade-cultural

A escola que é de todas as crianças:WWW.novaescola.org.br

INCLUSÃO-É hora de aprender: WWW.novaescola.org.br


INCLUSÃO- Vamos lutar contra o preconceito: WWW.novaescola.org.br

DIVERSIDADE NA ESCOLA- Inclusão ao deficiente fisico


Ela consiste em vários aspectos, um deles muito pouco estudado, mas muito significativo é inclusão do profissional com deficiência física, nesta inclusão profissional o ambiente escolar às vezes faz paralelo junto às ciências “duras”, especificamente na Estatística, dos conceitos de normalidade de uma sociedade que exclui. A sociedade trata muitas vezes com adversidade essa deficiência, trata como uma anormalidade, levando num sentido de incapacidade.
Para esse profissional o trabalho é muito significativo, pois eleva sua auto-estima, confiança para se mostrar de uma forma geral como um ser humano comum, pois proporciona aprendizagem, crescimento, transformação de conceitos e atitudes, aprimoramento e remuneração. Para os portadores de deficiência, é muito significativo esse processo de trabalho não são diferentes daqueles que ocorrem para qualquer outra pessoa, mas o deficiente para obter seu trabalho e mostrar-se capaz, precisa na maioria das vezes, romper barreiras: o social que o vê como alguém improdutivo e o familiar que o trata como um eterno bebê.
A pessoa portadora de deficiência física precisa encontrar na sociedade um caminho que a leva para o seu desenvolvimento através de sua educação e qualificação para o trabalho, estando ele já inserido no processo, a sociedade deve se adaptar as suas limitações. Como fala o texto de SASSAKI (1997, p.42)
Deficiência física gera uma ampla discussão, pois a sociedade vê como incapacidade, o que muitos mostram que às vezes essas limitações provam que em outros aspectos tem grande potencial que um ser humano “normal” é incapaz de possuir, como o altista, por exemplo, em uma matéria no g1.globo.com diz que num estudo crianças com Síndrome de Aspenger, que é considerada um tipo leve de autismo mas que não afeta o desenvolvimento intelectual, a matéria mostra que esses alunos têm inteligência acima da considerada normal, existe uma deficiência , mas também, existe uma grande inteligência a ser trabalhada e não desperdiçada.
O que na verdade precisa ser mudado é o modo de como recebemos esse deficiente físico, o aluno receber o outro aluno portador de necessidades especiais, que fere mais do que o próprio não-acesso ao estudo.

BIBLIOGRAFIA:
sacolaludicadamonoludica.blogspot.com
http://centraldiversidadenaescola.blogspot.com/
http://vozesdequemvive.blogspot.com/2010/03/inclusao-do-portador-de-necessidades.html
http://www.urece.org.br/novosite/sites/default/files/_Comunica%C3%A7%C3%A3o.doc
http://felipeanjomeu.blogspot.com/2010/07/aluno-com-sindrome-de-asperger-e.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra como princípio educativo


A Escola vista como espaço socializador de desenvolvimento e aprendizagem, deve estar aberta aos mais diversos tipos de cultura e identidades culturais. A cultura deve estar presente no cotidiano escolar, como forma de entreter e desenvolver educadores e educandos. Como citados no texto anterior, não devemos hierarquizar as diferentes culturas, mas reconhecê-las e valorizá-las. Com o MST (Movimento dos trabalhadores rurais sem terra), não deve ser diferente. Conforme citado no texto, no Movimento os sem-terra aprendem que o mundo e o ser humano estão para ser feitos, e que o movimento da realidade, constituído basicamente de relações que precisam ser compreendidas, produzidas ou transformadas, deve ser o grande mestre deste fazer. Em suas atividades diárias, na lavoura, plantando, cultivando e colhendo, tudo com muito esforço e dedicação, os trabalhadores também adquirem valores éticos e morais imprescindíveis na formação e no caráter humano. Aprendem e desenvolvem valores como a paciência, a persistência, a cooperação, a solidariedade e a dedicação.

Em seu processo histórico, o Movimento passou por diversas dificuldades e preconceitos. Muitos não compreendem que este movimento nada mais é do que uma luta de classes sociais, de pessoas que trabalham e batalham pelo futuro, que lutam por um espaço na sociedade e que esperam ter sua identidade reconhecida e valorizada. Abordar a cultura e a história do Movimento faz com que os valores, objetivos e princípios dos trabalhadores rurais sejam reconhecidos e explorados. Os educadores devem sempre abordar a cultura de seus alunos no cotidiano escolar, pois cada um tem suas características, seus paradigmas, sua identidade cultural.



Portanto, pensar numa Escola que tenha o Movimento como princípio educativo, significa enraizar a cultura destes no cotidiano escolar. Relacionar e abordar passado e futuro, como no enraizamento projetivo, tornam a aprendizagem prazerosa e significativa, pois a história do movimento permite entender o presente e projetar o futuro. Além disso, a “mística”, uma das formações básicas do processo de formação dos Sem Terra, deve ser cultivada na Escola, pois relacionam memória e utopia, raiz e projeto. Assim, a pedagogia do movimento, a escola, estará valorizando o MST e desenvolvendo seus alunos, cognitiva e afetivamente, tornando-os cidadãos aptos, críticos e valorizados, respeitados, enfim, socializados.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
CALDART, Roseli Salete. O MST e a formação dos Sem Terra: o movimento social como princípio educativo. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?%20script=sci_arttext&pid=S0103-40142001000300016 (acesso em 06/04/11).

Imagem disponível em:

http://forumdaocupacao.over-blog.com/article-12935975.html





Identidade cultural e Itinerário educativo



Um dos maiores, se não o maior desafio de um professor, é elaborar uma aula que atenda a todos, conforme as necessidades e características de cada um. A aula precisa ser instigante, estimulante, e inovadora. Para que tudo isso ocorra, faz-se necessária a abordagem cultural no cotidiano escolar. O currículo escolar precisa estabelecer um diálogo com o contexto sócio-cultural, um diálogo multicultural, que estabeleça a cultura como contexto da prática pedagógica.


Todos os seres possuem uma identidade cultural. Nesta existe uma relação de semelhança e de diferença entre os integrantes do grupo. Estes se assemelham por alguma característica e se diferenciam por outra, pois não existe ser igual, somos todos dinâmicos, singulares e plurais, ao mesmo tempo.
Assim, a multiculturalidade, a diversidade cultural, está presente no cotidiano das pessoas. Podemos citar as diferenças étnicas, sociais, econômicas, nacionais, culturais, enfim, ao nosso redor existem inúmeros seres distintos, classificados socialmente em grupos, com os quais por alguma característica se identifiquem ou estejam ligados. E, no ensino aprendizagem, não deve ser diferente.
Devemos abordar as diversas culturas existentes na sala de aula com o objetivo de instigar e entreter os alunos, que não chegam vazios á escola, como se pensava antigamente. Nem mesmo os mais pequenininhos. Cada um tem sua personalidade, seus paradigmas, suas idéias, sendo essas formadas e desenvolvidas de acordo com a cultura na qual cada um está inserido e de acordo com as experiências vividas. Porém, a cultura é dinâmica, e no contato com outras culturas, ela se transforma.
A abordagem das diversas culturas na sala de aula deve ser de modo a reconhecê-las e valorizá-las, e nunca estabelecendo hierarquias entre elas. Infelizmente, na sociedade e na mídia, isso é o que mais acontece. Os mais pobres, os negros, os portadores de necessidades especiais, os homossexuais e até os imigrantes, sempre são alvos deste tipo de preconceito. O ser humano não sabe reconhecer as diferenças do próximo, por isso os julga e os classifica como inferiores.
O papel do Professor, neste momento, é criar condições para que os descriminados e também os menos adaptados possam se integrar ao restante da sala, pois assim, os alunos passam a compartilhar concepções e idéias, descobrem novas culturas e adquirem um desempenho satisfatório. Deve-se despertar o desejo de aprender e desenvolver a capacidade de continuar aprendendo. Com aspectos como a solidariedade, a cooperação, o respeito à diversidade e o apreço à tolerância, as aulas passam a ser desafiadoras, levando os alunos à motivação, á curiosidade e a busca pelo novo, pelo conhecimento.
Portanto, sendo a pedagogia vista como uma ação política e prática, faz-se necessária a união entre itinerários educativos e identidade cultural, pois juntos, estabelecem uma relação harmoniosa e qualificadora, fazendo da sala de aula, da escola, um ambiente amplo, aberto à diversidade cultural e à cidadania, com o objetivo de formar e desenvolver cidadãos aptos e críticos, atentos e investigadores do mundo à sua volta, com concepções éticas e morais voltadas à democracia, à solidariedade, ao respeito, à cooperação, à valorização e a evolução. Tornando a aprendizagem rica e satisfatória, que desenvolva seus integrantes e faça-os compor, da melhor maneira possível, suas concepções de mundo, seus paradigmas e seu conhecimento.



BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:


GADOTTI, Moacir. Identidade cultural e Itinerário educativo. Disponível em:
http://www.paulofreire.org/Institucional/MoacirGadottiArtigosIt0024 (Acesso em 22/03/11)

Imagem disponível em:

Diversidade Humana na Escola

Para conseguir chegar ao tão esperado e desejado convívio em paz com as outras pessoas, temos que aprender a trabalhar com os conflitos, com as diversidades, respeitar as variedades de idéias, de características (físicas, cognitivas, sexuais, culturais, etc.). No que tange a respeito da diversidade dentro dos muros da escola, podemos começar por uma educação democrática, onde todos os envolvidos (educadores, educandos, familiares dos educandos, comunidade, funcionários da escola, etc.) podem e devem participar nas decisões e definições dos rumos de uma educação de qualidade para seus filhos, e não somente os professores, diretores, coordenadores, etc. Pois a partir do momento em que a educação for democratizada, automaticamente haverá negociações onde todos terão o direito de falar, de opinar, ou seja, terão voz ativa e participação nos processos decisórios, tudo baseado no respeito às diferenças. Consecutivamente, teremos uma escola pluralista que ensina a viver em uma sociedade heterogênea. O RESPEITO À DIVERSIDADE ESCOLAR SÓ VEM QUANDO TODOS SÃO RECONHECIDOS COMO IGUAIS NA DIGNIDADE E NOS DIREITOS.


REFERÊNCIAS:





Praxedes,Walter. A diversidade na escola


http://espaçoacademico.com.br/042/42wlap.htm

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O conceito freiriano de educabilidade e a parceria com ONGs



Conforme os conceitos de Paulo Freire, o professor deve estar e permanecer em constante formação e transformação. Portanto, estes devem ser críticos, reflexivos sobre sua prática docente e buscar se atualizar sempre. Mas só isso não basta. A escola deve ser organizada de forma ampla e abrangente, onde sujeitos possam ser desenvolvidos e permaneça vivo o conceito de educabilidade: “ação humana produtora do reencontro do sujeito com os vínculos educativos e culturais entre a escola, docentes e a luta pela inclusão social na contemporaneidade.” (ARROYO, 2002, p. 271).
Para que isso ocorra, faz-se necessária a associação entre educação formal, não-formal e informal. Por educação formal, podemos entender a escolarização propriamente dita. E por educação não-formal, podemos entender toda ação pedagógica que possua uma intencionalidade. Esta serve como uma complementação para a educação formal. A educação informal está presente nas duas modalidades, e assim como nas palavras de Libaneo (2005), educação informal nada mais é do que: “clima em que os indivíduos vivem, envolvendo tudo o que do ambiente e das relações socioculturais e políticas impregnam a vida individual e grupal”. (2005, p. 90)

Em sua origem, o pedagogo(a) é aquele(a) que acompanha, indica os caminhos, atribui significado, enfim, aquele(a) que orienta a criança, o adolescente, o jovem e o adulto em processo de aprendizagem, despindo-se da postura autoritária e planejando aulas e momentos de cooperação, que desenvolva e instigue a todos os componentes da escola,eliminando os preconceitos existentes e associando as diversas culturas. Então, sendo multiculturalidade parte integrante e desenvolvedora da formação humana, e a cultura democrática um objetivo a ser alcançado, é necessário que haja parceria entre escolas e espaços de educação não formal. Como exemplos de espaços de educação não-formal, podemos citar as Organizações não-governamentais (ONGs), centros comunitários, abrigos, entidades, fundações, instituições e etc. Estes espaços possuem forte influência na conquista de uma educação democrática, pois quebram as barreiras herdadas da educação bancária, onde o ensino era erradamente voltado para uma camada privilegiada da sociedade.

Com relação as ONGs, podemos destacar o papel fundamental de seus integrantes na sistematização de saberes distantes do cotidiano de determinados grupos excluídos socialmente. A ação de educadores sociais, arte-educadores e o envolvimento dos esportes, música e atividades que integrem família e sociedade no aprendizado, fazem com que o sujeito evolua e desenvolva seus saberes, participando socialmente e quebrando as barreiras e diferenças existentes.

Portanto, a participação das ONGs nas escolas faz com que pedagogos e educadores sociais possam se unir e progredir no caminho da conquista de seus objetivos: assegurar o direito à educação, democratizar as relações humanas e sociais, e conquistar espaços de desenvolvimento, onde ocorra a formação de cidadãos éticos, democráticos, cooperativos e sociais. Assegurando a educação popular como prática de liberdade e conquistando uma nova cultura, típica de uma Sociedade Aberta. ( FREIRE, 2007).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 30. Ed. 2007.

LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 8. ed. 2005.

Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos./ Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo, 2011.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Diversidade Escolar e Evolução Cognitiva

Para podermos entender o porquê da existência da diversidade na escola temos que compreender que a cultura de um sujeito depende da localidade e do tempo, pois a cultura de uma localidade para outra muda, bem como com o passar do tempo também ocorre mudanças, outro fato que influencia na cultura é a mistura de etnias, e consecutivamente com isto surgem novas culturas na mesma localidade. Não se pode dizer que é fácil trabalhar em um local onde exista tanta diversificação.


No método tradicional não se importavam com isto, era trabalhado com todos da mesma forma, o professor ditava as regras de sua sala e os alunos tinham que seguir, tudo era imposto, até mesmo pelos pais, e as crianças não tinham vontades próprias, sentimentos, direitos. Mas com o tempo ficou perceptível a necessidade de mudanças, mudanças estas em um contexto geral, inclusive na educação, ou seja, uma educação onde o respeito a etnia, religião,classe social, e a vivência com que o sujeito traz até o momento deve-se ser respeitado. Mas para que isto ocorresse foi indispensável uma transformação. A educação se estendeu a todos, com a consciência da realidade, pois só assim se criou outras relações sociais e políticas, a consciência de seus direitos e a capacitação dos sujeitos leigos. Desta forma conseguiu-se colocar as classes menos favorecidas a adquirir um ensino de qualidade, despertando o lado cognitivo e consequentemente inseri-las e incentiva-las a estar e permanecer nos meios de comunicação. Quando se tira este direito da pessoa e a coloca em um local que a aborrece, ocorre o desestímulo, e consecutivamente não se despertará o seu lado cognitivo...


A partir do momento em que se desperta o lado epistemológico do sujeito, ele se sente mais incentivado, estimulado a estudar, e consecutivamente adquire uma melhor qualidade de vida, uma vida mais independente. A partir das descobertas citadas acima chegou-se ao contexto que um sujeito respeitado, sem as imposições arcaicas, sem o método de deposito bancário (Paulo Freire), ao respeitar as diversidades do sujeito a evolução da criança em direção do conhecimento é mais produtivo.


Referências Bibliográficas
www.paulofreire.org/pub/institucional/.../identidade_ cultural. pdf


Pedagogia: planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos./ Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo, 2011.

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Organização Escolar e a Diversidade Cultural

A Escola deve ser vista e organizada como um espaço amplo e diversificado de aprendizagem e desenvolvimento. Para isso, devemos primeiramente nos libertar dos tão negativos aspectos herdados da “educação bancária”. Nela, o professor era visto como superior e transmissor do conhecimento, como fonte única do saber; e os alunos como caixas vazias, receptores, que deveriam ouvir e repetir, copiar e decorar sem nem saber o que se copia. Com palmatórias, gritos e muito autoritarismo, o professor ensinava com arrogância e chantagens, como se fosse dono do saber, intimidando e oprimindo seus alunos, que viam no ato de aprender um sacrifício, uma obrigação desagradável e humilhante. Além disso, a organização dos espaços físicos e pedagógicos dessa época deixava bem clara a distância posta entre professor e aluno. Cadeiras enfileiradas, sala escura, janelas pequenas para que os alunos não desviassem a atenção, uniformização, enfim, os espaços também eram organizados de maneira a oprimir e desmotivar os alunos e seus valores.
Libertando-nos destes ideais, a escola deve ser organizada de forma agradável, com espaços físicos e pedagógicos organizados com o objetivo de desenvolver a aprendizagem e promover a socialização dos saberes. A sala de aula deve ser ampla e diversificada, permitindo que os alunos tenham contato direto com os materiais de apoio e de estudo. O Professor, visto como mediador na construção do conhecimento, deve elaborar aulas instigantes e estimuladoras, que desenvolvam a todos conforme as necessidades e características de cada um. A observação, a experimentação e a descoberta devem estar presentes no dia-a-dia dos alunos. Além disso, estes devem ser valorizados com relação ao conhecimento já possuído. A multiculturalidade, a diversidade cultural, é aliada nesse momento, pois serve como ponto de compartilhamento e desenvolvimento de concepções e idéias. A abordagem desta no cotidiano e no currículo escolar, de forma a reconhecer e valorizar as inúmeras culturas existentes permite que se promova um diálogo com o contexto sócio-cultural, estabelecendo a cultura como contexto da prática pedagógica.
Portanto, sendo a pedagogia vista como ação política e pedagógica, a escola, a sala de aula, deve ser um ambiente estimulador, aberto à diversidade cultural e a cidadania, com aulas que despertem o desejo de aprender e desenvolvam a capacidade de continuar aprendendo, objetivando formar e desenvolver cidadãos aptos e reflexivos, críticos e investigativos do mundo à sua volta, com concepções éticas e morais voltadas à democracia, à solidariedade, ao respeito, à cooperação, à valorização e à evolução, compondo e desenvolvendo suas concepções de mundo, seus paradigmas e seus aspectos cognitivos e afetivos.



Bibliografia Consultada:
GADOTTI, Moacir. “Identidade cultural e Itinerário educativo”, disponível em PDF:
http://www.paulofreire.org/Institucional/MoacirGadottiArtigosIt0024
(Acesso em 22/03/11)
Pedagogia: Planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos/ Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo, 2011.

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